quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A morte do artista


Rick Perry, Governador do Texas, surgiu nas primárias do Partido Republicano com grande popularidade, mesmo antes de ter assumido a participação na corrida. Porém, por vários erros, o primeiro dos quais o facto de destacar constantemente, nos debates nacionais, as políticas do Texas - excluindo, assim, de modo subjectivo, os restantes 49 Estados dos EUA - teve o seu péssimo impacto, quando num debate, há poucas semanas, não conseguiu enumerar quais as agências que pretende extinguir.

Trata-se de um erro comum, para o comum dos mortais, mas inadmissível para quem se apresenta perante as pessoas e uma eleição tão relevante, como as presidenciais norte-americanas.

A "branca" de Perry pode dar a qualquer candidato, em especial quando lida com muita informação e está em directo, mas pode ter representado o fim do seu sonho presidencial, por demonstrar, na crua e implacável análise pública, uma falta de orientação para lidar com os desafios que tem. 

Em Janeiro, teremos uma noção mais concreta, após as primeiras eleições, mas a oportunidade de Perry triunfar parece, agora, muito remota.

CMC   

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