No debate da semana passada, entre Joe Biden e Paul Ryan, quando se falava na morte do diplomata norte-americano na Líbia, o Vice-Presidente disse que não sabia que eram precisos mais reforços em Bengazi, uma resposta muito mal dada. Fosse outra a experiência e conhecimentos de Ryan e Biden sucumbia neste ponto.
Entretanto, ontem, no Peru, Hillary Clinton assumiu toda a responsabilidade pelo trágico acontecimento, dizendo que Obama e Biden nada têm a ver com o sucedido.
Veremos se logo este assunto é tratado no debate (estruturado com base na pergunta de cidadãos anónimos escolhidos pela Gallup e respostas a dar pelos dois candidatos), mas se não for hoje será no debate da próxima semana, que tem a política externa como um dos eixos do debate.
O que é um facto é que Biden colocou uma pedra na campanha Democrata e se os Republicanos quiserem apertar um pouco, têm todas as condições para responsabilizar a Administração. Afinal, com a resposta de Biden, poderã dizer com ar inocente, como podem estar atentos ao que se passa no mundo.
CMC
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Antevisão do debate Biden - Ryan
Mais uma análise ao debate que tem lugar dentro de duas horas, entre Joe Biden e Paul Ryan.
CMC
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Obama deu uma grande ajuda a Romney
Como o Filipe refere, e bem, neste post, ainda está para provar que os debates televisivos, nos anos mais recentes, são decisivos na escolha que cada pessoa faz. Mas de uma coisa já não se pode ter dúvidas, depois de ter alcançado, em setembro, uma confortável vantagem sobre Romney, e tudo indicava que Obama apenas teria de controlar o ritmo eleitoral até 6 de novembro, eis que uma péssima prestação, no primeiro debate, deitou muito a perder para os Democratas e muito a ganhar para os Republicanos.
Apesar de discordar de muitos dos pontos de vista do candidato Republicano, é evidente que Romney esteve muito bem e soube tocar, a seu favor, no campo que lhe interessava, o eleitorado da classe média, algo que Obama desbaratou por completo. Nalguns casos de modo impressionante, dada a sua permanente atitude defensiva.
Se as sondagens voltam a indicar que não há vencedor antecipado, neste momento, a força está do lado dos Republicanos e o debate desta noite, entre os candidatos a Vice, Joe Biden e Paul Ryan, que normalmente tem pouca importância, passou a ganhar protagonismo, para confirmar ou não a viragem do eleitorado para os Republicanos.
Se na semana passada era Romney que tinha de ir atrás do prejuízo, hoje é Biden quem tem de jogar forte e recuperar o ânimo Democrata. Frente a Ryan, Biden é muito mais experiente e tem os quatro anos de experiência na Casa Branca, que jogam a seu favor, não obstante o seu vasto rol de gaffes. Quanto a Ryan, com um perfil menos moderado que Romney, basta-lhe não comprometer a corrida Republicana. Por outro lado, um bom debate do candidato Republicano pode confirmar a tendência de subida dos Republicanos se Biden tiver um comportamento semelhante ao de Obama da semana passada.
Todas as razões para acompanhar este debate.
CMC
Apesar de discordar de muitos dos pontos de vista do candidato Republicano, é evidente que Romney esteve muito bem e soube tocar, a seu favor, no campo que lhe interessava, o eleitorado da classe média, algo que Obama desbaratou por completo. Nalguns casos de modo impressionante, dada a sua permanente atitude defensiva.
Se as sondagens voltam a indicar que não há vencedor antecipado, neste momento, a força está do lado dos Republicanos e o debate desta noite, entre os candidatos a Vice, Joe Biden e Paul Ryan, que normalmente tem pouca importância, passou a ganhar protagonismo, para confirmar ou não a viragem do eleitorado para os Republicanos.
Se na semana passada era Romney que tinha de ir atrás do prejuízo, hoje é Biden quem tem de jogar forte e recuperar o ânimo Democrata. Frente a Ryan, Biden é muito mais experiente e tem os quatro anos de experiência na Casa Branca, que jogam a seu favor, não obstante o seu vasto rol de gaffes. Quanto a Ryan, com um perfil menos moderado que Romney, basta-lhe não comprometer a corrida Republicana. Por outro lado, um bom debate do candidato Republicano pode confirmar a tendência de subida dos Republicanos se Biden tiver um comportamento semelhante ao de Obama da semana passada.
Todas as razões para acompanhar este debate.
CMC
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Os lemas da Convenção Republicana

No primeiro dia, o lema foi "We built it", valorizando a promoção da economia, desprezando a intervenção do Estado no mercado, diferenciando a postura face aos Democratas. Os ataques, mais ou menos serrados ao Obamacare fizeram-se sentir.
Ontem, "We can change it", foi, de todos os lemas, o mais feliz, em termos de marketing, por repescar e adaptar o lema de Obama de há quatro anos. Procurou evidenciar que os Republicanos têm uma agenda política diferente da de Obama e pretendem, deste modo, destacar que têm um programa capaz de animar mais a economia.
Hoje, no último dia, o lema "We believe in America", coincide com o discurso de encerramento do candidato, Mitt Romney, que terá de apresentar as causas da sua candidatura. Nesta entronização da "crença", o discurso terá, como não poderá deixar de ser numa intervenção de um Republicano, uma nota patriótica acentuada.
Devido ao furacão Isaac, não se realizou o primeiro dia da Convenção, que tinha como lema "We can do better".
Em termos de estrutura, só se pode destacar a inteligência da estratégia da Convenção. Quanto aos resultados, muito está dependente da intervenção de Romney. Será ele capaz de mobilizar o Partido Republicano, como não conseguiu até ao momento? Certo é que o seu Vice, Paul Ryan, já o conseguiu. E esse é um importante trunfo para Romney.
CMC
Os erros de Ryan
CMC
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
A violação como método de conceção

Quando parecia ser impossível bater Sarah Palin, eis que Paul Ryan consegue ultrapassar Palin pela direita e considerar a violação como um método de conceção.
Estes Republicanos andam perdidos e cada vez mais irresponsáveis!
CMC
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Paul Ryan não gerou entusiasmo
Pelos estudos avançados, depois de conhecido o número dois de Romney, a candidatura de Obama não podia ter recebido melhores sinais.
O impacto causado por Ryan é baixo e isso revela as dificuldades em Romney arrancar. Seguramente, procurará, antes dos debates, fazer da Convenção Republicana um momento para afirmar a candidatura.
CMC
O impacto causado por Ryan é baixo e isso revela as dificuldades em Romney arrancar. Seguramente, procurará, antes dos debates, fazer da Convenção Republicana um momento para afirmar a candidatura.
CMC
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Paul Ryan is the most extreme VP candidate in more than a century
Vale o que vale esta análise. Por acaso, nem apresenta a "classificação" de Sarah Palin. Veremos, até novembro, quais são as grandes causas de Ryan, como candidato a Vice-Presidente. Nada como uma campanha exigente e desgastante, como é a presidencial norte-americana, para saber qual a fibra de cada candidato.
CMC
CMC
Um "exército" contra Obama
Tea Party Patriots welcomes the selection of Paul Ryan as the Vice-Presidential running mate for Governor Mitt Romney. With this selection, Governor Romney and the Republican Party make it clear that they have accepted the Tea Party Patriots values of fiscal responsibility, limited government and free markets as the best course of action for economic recovery and restoring personal freedom and individual responsibility to our national values.
Apesar do Tea Party não morrer de amores por Mitt Romney, a escolha de Paul Ryan, que apesar de não ser um membro deste chá, é do agrado da ala mais radical do Partido Republicano.
Assim, as bases Republicanas contam com um movimento duplamente motivado, por um lado, combater o político que mais odeiam, Obama, e, por outro, por apoiar um candidato em quem se reconhecem, Ryan.
CMC
Apesar do Tea Party não morrer de amores por Mitt Romney, a escolha de Paul Ryan, que apesar de não ser um membro deste chá, é do agrado da ala mais radical do Partido Republicano.
Assim, as bases Republicanas contam com um movimento duplamente motivado, por um lado, combater o político que mais odeiam, Obama, e, por outro, por apoiar um candidato em quem se reconhecem, Ryan.
CMC
Atitude exemplar de Obama
"Ontem meu oponente (Mitt Romney) escolheu seu companheiro de corrida, o líder ideológico dos republicanos no Congresso, o senhor Paul Ryan. Quero felicitar Ryan, o conheço e lhe dou as boas-vindas" (...)
Quando pronunciou o nome de Ryan houve vaias entre o público, mas Obama os cortou e disse que o congressista é "um homem decente" e um "homem de família".
Romney destacara o caráter de Ryan, no sábado, quando o anunciou e, ontem, Obama, subscreveu o que o seu oponente disse.
Tudo está encaminhado para que o debate seja elevado, ainda que as campanhas de cada um promovam sujidade.
Uma coisa é certa, a entrada de Ryan na campanha vai promover o debate ideológico e o debate entre Biden e Ryan será mais interessante. Infelizmente, será um debate centrado na América e na sua política doméstica, tendo a dimensão externa, tão importante para os EUA um destaque menor, quando comparada com outras eleições.
CMC
Quando pronunciou o nome de Ryan houve vaias entre o público, mas Obama os cortou e disse que o congressista é "um homem decente" e um "homem de família".
Romney destacara o caráter de Ryan, no sábado, quando o anunciou e, ontem, Obama, subscreveu o que o seu oponente disse.
Tudo está encaminhado para que o debate seja elevado, ainda que as campanhas de cada um promovam sujidade.
Uma coisa é certa, a entrada de Ryan na campanha vai promover o debate ideológico e o debate entre Biden e Ryan será mais interessante. Infelizmente, será um debate centrado na América e na sua política doméstica, tendo a dimensão externa, tão importante para os EUA um destaque menor, quando comparada com outras eleições.
CMC
sábado, 11 de agosto de 2012
A resposta democrata à escolha de Ryan
A máquina democrata não dorme em serviço. Algo me diz que os próximos dias vão ser essenciais para a sedimentação da imagem de Ryan. Vai ser visto como o homem que tem o plano para salvar a economia americana do seu défice excessivo ou como um republicano sem sensibilidade social que quer destruir o medicare e o medicaid?
Está a começar a ficar intererssante!
Filipe Ferreira
Ryan um bom "aliado" de Obama?
A resposta dos Democratas à nomeação de Paul Ryan acaba de ser dada. A política fiscal do número 2 de Romney acaba por ser um aliado na distinção, profunda, que existe entre Obama e Romney, em relação à classe média.
CMC
Ryan para Vice de Romney?
Romney é pressionado a escolher Paul Ryan como vice
Parece que o escolhido por Romney, ou a sua equipa, para Vice, é o congressista de Wisconsin, Paul Ryan. Um político vincadamente conservador e que tem no seu currículo uma folha de trabalho ao serviço de cortes nos Orçamentos. Algo que assenta bem na candidatura Republicana desta eleição, pois os ataques às políticas sociais e orçamentais de Obama são grandes bandeiras dos conservadores.
Resta confirmar se é Ryan, mas a verificar-se, como tudo indica, e a ter em conta esta notícia (no link), de que Romney teve de aceitar Ryan, mais uma vez se constata dificuldades de Romney. Ainda ontem notícias indicavam que há dúvidas no eleitorado conservador em relação ao candidato Republicano, pois não lhe reconheciam como grande adepto das suas causas conservadoras, algo que Ryan transporta. Ou seja, a nomeação de Ryan é um ganho do Partido Republicano. Resta saber, com o tempo, se será de Romney, que não escolhe o seu número dois.
CMC
Parece que o escolhido por Romney, ou a sua equipa, para Vice, é o congressista de Wisconsin, Paul Ryan. Um político vincadamente conservador e que tem no seu currículo uma folha de trabalho ao serviço de cortes nos Orçamentos. Algo que assenta bem na candidatura Republicana desta eleição, pois os ataques às políticas sociais e orçamentais de Obama são grandes bandeiras dos conservadores.
Resta confirmar se é Ryan, mas a verificar-se, como tudo indica, e a ter em conta esta notícia (no link), de que Romney teve de aceitar Ryan, mais uma vez se constata dificuldades de Romney. Ainda ontem notícias indicavam que há dúvidas no eleitorado conservador em relação ao candidato Republicano, pois não lhe reconheciam como grande adepto das suas causas conservadoras, algo que Ryan transporta. Ou seja, a nomeação de Ryan é um ganho do Partido Republicano. Resta saber, com o tempo, se será de Romney, que não escolhe o seu número dois.
CMC
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