A grande dúvida destes dias, antes do Congresso Republicano do final deste mês, é quem será o número dois de Mitt Romney.
Muita tinta tem corrido, com inúmeros nomes a serem tornados públicos ao longo dos últimos meses. Jeb Bush e Marco Rubio são alguns da lista mais antiga. Bush já disse que não estava disponível, assim como Rubio, ao que consta um dos potenciais candidatos em 2016, caso Obama renove o mandato.
Nos últimos tempos surgiu, primeiro, o nome de Condoleezza Rice e, depois, de David Petreaus, o atual diretor da CIA. Também nenhum destes dois, que despontaram no período de George W. Bush pela sua elevada qualidade, deverão ser número dois. Apesar de qualquer um até ter qualidades para Presidente. No meu entender até são bem melhores do que Romney.
No caso de Petreaus há muito que se fala de uma futura candidatura presidencial. Provavelmente, 2016 ou 2020.
Por enquanto, um nome tem resistido de modo consistente e ganho algum destaque nas últimas horas, o de Tim Pawlenty. No ano passado, antes de começar as primárias, o antigo Governador do Minnesota surgia como um dos candidatos Republicanos com mais hipótese de triunfar, mas nem chegou às primárias para disputar o lugar no Partido Republicano. Desistiu.
A equipa de Romney deve ter aprendido com o erro grave cometido por John McCain há quatro anos, quando escolheu Sarah Palin. A surpresa inicial gerou ganhos, mas com o decorrer da campanha, que apesar de ser curta é extremamente desgastante, as fragilidades da candidata começaram a emergir e o que era um trunfo tornou-se um fardo para a candidatura do Senador do Arizona.
Mas a equipa de Romney sabe que um Vice forte pode ser decisivo para o triunfo. Entre a audácia e a garantia geradora de poucas motivações mas ao mesmo de poucos riscos comprometedores, estará a escolha.
Veremos se será Pawlenty, um candidato mais consonante com a segurança, do que com a audácia.
CMC
Sem comentários:
Enviar um comentário